Desafio 10×7: Como Identificar e Descartar 10 Itens por Dia em uma Semana

Você já parou para pensar em como a gente vai acumulando coisa sem nem perceber? Um dia, está tudo certo. No outro, a gaveta já não fecha, o armário está entulhado, e tem um monte de coisa que a gente nem lembra por que guardou. E o pior: não é só a bagunça física que incomoda, né? Esse excesso acaba pesando na cabeça também.

Se você sente que está na hora de dar uma aliviada nisso tudo, vem comigo que eu tenho uma dica simples e poderosa: o Desafio 10×7. A proposta é fácil de colocar em prática — durante 7 dias, você escolhe 10 itens por dia para desapegar. Parece pouco? Mas te garanto, no fim da semana a diferença é enorme.

E o mais legal é que esse desafio vai além de dar uma geral na casa. Ele te convida a olhar para as suas coisas com mais intenção, com mais consciência. A cada item que sai, você vai entendendo o que realmente faz sentido manter por perto. E sabe o que acontece quando a gente se desfaz do que não usa mais? A gente cria espaço. E não só espaço físico, viu? A cabeça também dá uma boa respirada.

Não precisa fazer nada radical. A ideia aqui é ir no seu ritmo, sem pressão. São só 10 itens por dia — devagarinho, sem estresse. Quando você menos perceber, já vão ser 70 objetos a menos ocupando espaço na sua casa e na sua vida. E, sinceramente? Duvido que você vá sentir falta da maioria deles.

Como Funciona o Desafio 10×7?

Nada complicado. Durante 7 dias seguidos, você vai separar 10 itens por dia para desapegar. Pode ser de tudo um pouco: aquela blusa que não te representa mais, papéis acumulados, copos que nunca saem do armário, até aquele creme vencido esquecido no fundo da gaveta do banheiro.

O que não serve mais para você pode ser útil para alguém ou simplesmente já cumpriu seu papel. É um processo de liberação, sabe? De deixar ir o que não faz mais sentido.

Essa ideia tem tudo a ver com o que a Marie Kondo fala no método KonMari — de manter só o que te traz alegria. Mas o Desafio 10×7 vai além da arrumação. Ele faz a gente refletir sobre o que realmente importa. A cada coisa que sai, a sensação de leveza vai aumentando. E você percebe que precisa de muito menos do que imaginava para viver bem.

E o melhor de tudo? A mudança não acontece só ao seu redor. Ela acontece dentro também. Conforme os excessos vão embora, a mente clareia. A sobrecarga diminui. E o dia a dia começa a ficar mais leve, mais fluido, mais tranquilo.

Vamos Tentar? Começa de leve. Escolhe 10 coisas hoje. Pode ser qualquer coisa que já não faz mais sentido estar aí com você. E observa como você se sente depois. No final da semana, você provavelmente vai se surpreender com a sensação de espaço, de respiro, de clareza.

Mas Como Escolher o Que Desapegar?

Essa parte costuma dar uma travadinha no começo, né? Normal. Nem sempre é fácil decidir o que fica e o que vai. Mas, com algumas perguntas simples, dá para ir soltando aos poucos — sem culpa, sem pressa.

1. Coisas Quebradas ou Que Não Servem Mais

Sabe aquele ventilador que não funciona desde o verão passado? Ou aquele objeto quebrado que você sempre promete consertar mas nunca lembra? Se não tem conserto ou não tem mais utilidade, está na hora de deixar ir.

2. Roupas Que Só Ocupam Espaço

A gente guarda muita roupa com a desculpa do “vai que um dia eu uso”. Mas, se esse “um dia” nunca chega… talvez seja o sinal. Se faz mais de um ano que você não usa, ou se não se sente bem com a peça, vale repensar. Uma dica boa: se visse essa roupa na loja hoje, você compraria de novo? Se a resposta for não, talvez seja hora de abrir espaço.

3. Objetos com Valor Sentimental Que Já Não Tocam Mais o Coração

Nem toda lembrança precisa vir acompanhada de um objeto. Às vezes, a gente guarda coisas por apego, mas elas já não têm mais aquele significado. Se você olha para um item e não sente mais conexão, está tudo bem em desapegar. As lembranças que importam de verdade continuam com a gente — mesmo sem um objeto para representar.

No fim das contas, o Desafio 10×7 é só o começo. Um passo pequeno que pode abrir caminho para um estilo de vida mais leve, mais consciente e mais alinhado com quem você é hoje. Que tal dar esse primeiro passo?

Como o Método KonMari Pode Te Ajudar a Decidir o Que Fica e o Que Sai

Vamos ser sinceros: uma das partes mais difíceis de organizar a casa é decidir o que fica e o que vai embora, né? A gente olha para uma caixa de coisas e já começa a ouvir aquela vozinha interna dizendo: “E se eu precisar disso algum dia?” ou “Mas custou caro…”. E pronto, o desapego trava.

Mas é aí que o Método KonMari, da Marie Kondo, entra em cena como uma luz no fim do túnel. Em vez de focar no que precisa sair, a proposta dela é bem mais leve e libertadora: olhe para o que realmente vale a pena manter. A pergunta mágica é simples: “Isso me traz alegria?”

Se sim, ótimo, ele fica. Se não, agradece mentalmente pelo que esse item já representou e deixa ele seguir o caminho dele.

Outro ponto que ajuda muito é organizar por categorias em vez de por cômodos. Então, em vez de sair arrastando tudo do quarto inteiro, você começa, por exemplo, só pelas roupas. Depois vai para os livros, papéis, objetos variados… Isso dá uma visão muito mais clara do que você tem — e evita aquela sensação de que a bagunça nunca acaba.

E sabe o que é mais legal? Se você juntar o Desafio 10×7 com essa abordagem do KonMari, o processo fica ainda mais gostoso. Aos poucos, você se livra do que não faz mais sentido, ganha mais espaço e ainda sente uma paz absurda só de olhar ao redor. A casa muda e a gente muda junto.

Como Tornar o Descarte Mais Fácil e Eficiente

Tá, agora que você já sabe o que manter, como deixar esse processo mais leve e sem dor de cabeça? Separei aqui umas estratégias que ajudam a encarar o desapego com mais leveza — e até com um certo prazer.

1. Divida a Casa em Pedacinhos

Tentar organizar tudo de uma vez é o caminho mais rápido para ficar exausto e largar tudo no meio. A dica de ouro aqui é ir devagar, por partes pequenas:

  • Um Armário por Vez: tira tudo de dentro, vê o que faz sentido manter e devolve só o que realmente usa.
  • Gavetas: essas pequenas áreas escondem mais tralha do que a gente imagina. Vai por mim.
  • Prateleiras: livros, objetos decorativos, potes vazios… hora de rever o que tá ali só pegando poeira.

Quando você organiza por pedacinhos, o progresso aparece rapidinho e dá aquele gás para continuar.

2. Crie Metas Simples Para Cada Dia

Nada de maratona de organização. O segredo é definir um foco por dia. Tipo assim:

  • Dia 1: Roupas
  • Dia 2: Calçados e acessórios
  • Dia 3: Livros e papelada
  • Dia 4: Cozinha e utensílios esquecidos
  • Dia 5: Itens de decoração que perderam a graça
  • Dia 6: Produtos de beleza e remédios vencidos
  • Dia 7: Revisão final e ajustes

Aos poucos, tudo vai se encaixando — e você nem sente o peso da organização.

3. Pense com Carinho no Destino das Coisas

Antes de sair colocando tudo em sacos de lixo, vale dar uma parada e pensar: para onde vão essas coisas? Tem formas bem mais conscientes (e úteis!) de descartar:

  • Doar: roupas, livros, brinquedos, utensílios em bom estado… alguém pode estar precisando exatamente daquilo.
  • Reciclar: separe papel, plástico, vidro e metal para dar o destino certo.
  • Vender: tem coisa que ainda tem valor. Plataformas como OLX, Enjoei ou Mercado Livre podem render uma graninha.
  • Descarte correto: eletrônicos, pilhas, lâmpadas, móveis grandes… tudo isso precisa de um destino certo para não virar problema ambiental.

Fazer esse descarte com mais consciência dá até uma sensação boa, sabe? É tipo saber que além de cuidar da sua casa, você está fazendo um bem para alguém — ou até para o planeta.

E o Que Fazer com Tudo Que Você Resolveu Desapegar?

Depois de uma semana praticando o Desafio 10×7, não tem jeito: vai sobrar coisa. E aí bate aquela dúvida… o que fazer com tudo isso? Jogar fora? Não precisa! Muita coisa ainda pode ser útil de outro jeito.

Dê Uma Segunda Chance aos Seus Objetos

Algumas peças só precisam de um toque de carinho para ganharem vida nova. Um móvel antigo pode ficar incrível com uma pintura diferente. Aquela camiseta velha pode virar pano de limpeza ou uma ecobag. E aquele pote solitário? Ótimo para organizar miudezas. Às vezes, tudo o que um item precisa é de um novo olhar.

Venda e Ainda Ganhe Um Extra

Roupas em bom estado, livros, aparelhos funcionando, acessórios legais… tudo isso pode render uma graninha. Vender online é simples e prático — e ajuda você a recuperar um pouco do investimento que já fez.

Faça Trocas com Quem Está por Perto

Tem gente ao seu redor que pode amar exatamente o que você não quer mais. Vale propor trocas com amigos, vizinhos ou familiares. Uma espécie de “feirinha do desapego” informal — que pode até render um bom café e boas risadas.

No fim das contas, organizar não é só sobre guardar ou jogar fora. É sobre repensar o que realmente tem valor para você. E quando a gente faz isso com calma, intenção e um toque de leveza, tudo flui melhor — dentro e fora da casa.

Como Doar Sem Complicação

Decidiu desapegar? Ótimo! Doar é uma forma linda de dar um novo propósito para as coisas que já não fazem mais sentido na sua casa. Mas, para que essa doação realmente faça a diferença na vida de alguém, tem uns cuidados simples que valem ouro.

Primeiro de tudo: encontre o destino certo para cada tipo de item. Tem muita instituição bacana por aí — igrejas, abrigos, projetos sociais — que aceita desde roupas e sapatos até móveis e utensílios de cozinha. O ideal é procurar lugares que estejam alinhados com aquilo que você acredita ou que atendam pessoas da sua região. Fica mais fácil e mais pessoal.

Ah, e não esquece dos nossos amigos de quatro patas! Muitos abrigos de animais estão sempre precisando de cobertores, toalhas antigas e até roupas velhas — tudo ajuda a aquecer os bichinhos resgatados, principalmente em épocas de frio.

Outra ideia legal é doar para brechós ou bazares beneficentes. Eles vendem os itens por preços acessíveis e usam o dinheiro para apoiar causas sociais. Você ajuda duas vezes: quem compra e quem recebe o apoio do projeto.

Mas tem um detalhe importante aqui: doar não é se livrar de tralha quebrada. Roupas rasgadas, sapatos sem par, eletrodomésticos que não funcionam… isso mais atrapalha do que ajuda. Se não está em bom estado para uso, o melhor caminho é reciclar ou descartar de forma responsável.

Como Evitar Que a Bagunça Volte

Depois de tanto esforço, o que ninguém quer é ver a bagunça voltando de fininho, como quem não quer nada. Por isso, vale adotar alguns hábitos simples que vão te ajudar a manter a casa no eixo sem precisar recomeçar tudo do zero.

A primeira dica é clássica, mas poderosa: pense antes de comprar. Pergunte para você mesmo: “Eu realmente preciso disso?” ou “Isso vai ter um lugar na minha casa?” Se a resposta for “talvez” ou “não sei”, já é um sinal de que vale segurar a empolgação.

Outra coisa que funciona muito bem é trocar o pensamento de “quanto mais, melhor” por “menos, com mais qualidade”. Em vez de encher a casa com coisas que vão durar pouco ou logo vão perder a graça, prefira itens mais duráveis, úteis e que realmente combinem com o seu estilo de vida.

E por fim, uma dica que faz toda a diferença: crie uma rotina de desapego. Não precisa esperar a casa virar um caos de novo para fazer uma limpa. A cada nova estação ou sempre que bater aquele incômodo com a bagunça, faça uma revisão leve e desapegue do que já não tem mais a ver com você.

A real é que o Desafio 10×7 vai muito além de só arrumar a casa. Ele muda a forma como a gente enxerga nossas coisas e nosso espaço. Quando a gente entende que só precisa manter o que tem sentido, tudo fica mais leve, mais prático e muito mais gostoso de viver.

Como Manter a Organização Depois do Desafio 10×7

Se você chegou até aqui, provavelmente já sentiu aquele alívio gostoso de ver a casa mais arrumada, mais funcional, com espaço para respirar. E aí vem a pergunta: como manter essa sensação boa no dia a dia, sem deixar a bagunça voltar com força total?

A boa notícia é que manter a casa organizada não precisa ser complicado. São os pequenos hábitos diários que fazem a diferença no longo prazo. Vou te contar alguns que funcionam super bem por aqui:

1. Pratique o Desapego Contínuo

Não precisa fazer uma faxina toda semana, mas vale dar aquela espiada de vez em quando. Achou algo parado há meses? Um objeto esquecido no fundo da gaveta? Uma peça de roupa que nunca mais saiu do cabide? Hora de deixar ir. Esse hábito de revisar aos poucos evita que a bagunça se acumule sem a gente perceber.

2. Tudo no Seu Lugar

Parece bobo, mas faz mágica: pegou, usou, guardou. Nada de deixar bolsa na cadeira, chaves na bancada da cozinha, roupa em cima da cama. Quando cada coisa tem seu cantinho e volta para lá logo depois de ser usada, a organização se mantém naturalmente — sem esforço.

3. Filtro nas Compras

Antes de qualquer compra, pare e pense com carinho: “Isso vai ter utilidade mesmo?”, “Vai caber no meu espaço?”, “É algo que combina comigo hoje?” Se a resposta for meio duvidosa, talvez seja melhor esperar. Menos coisa entrando = menos bagunça para lidar depois.

A verdade é que a organização de verdade não está nos potes bonitinhos nem nas dobras perfeitas (apesar de serem ótimos!). Ela está na consciência do que a gente escolhe manter e de como cuidamos do nosso espaço com mais carinho.

O Que Realmente Importa

A organização não é só sobre ter tudo empilhado direitinho ou gavetas impecáveis. É sobre criar um espaço que faça sentido para você, que te acolha, te traga paz e seja gostoso de viver. E sabe o que ajuda nisso? Algumas ideias simples, mas poderosas.

Menos é mais, sim! Quanto menos coisas acumuladas, mais fácil fica manter tudo em ordem. Sem contar que a mente também agradece. Sempre que bater aquela dúvida sobre manter ou não um item, faz o teste: “Eu realmente uso isso?” Se você nem lembra a última vez que mexeu naquilo, talvez já seja hora de deixar ir.

Sua casa, seu refúgio. Se olhar ao redor e sentir que tem muita coisa te incomodando ou tirando sua energia, talvez seja hora de repensar o que está ali. A casa precisa ser aquele cantinho onde a gente respira fundo e se sente bem, sabe? Não um depósito de coisas que já não têm mais a ver com a gente.

Crie seus próprios limites. Uma regrinha simples, como “entrou um, sai outro”, já ajuda bastante. Comprou uma blusa nova? Que tal doar uma antiga? Ganhou uma caneca? Libera aquela que está encostada no fundo do armário. Essas trocas evitam que a bagunça volte aos poucos, sem a gente nem perceber.

No fim, manter a casa em ordem é mais sobre consciência do que perfeição. Não tem fórmula mágica, só escolhas diárias, simples, que somam no todo. E se você chegou até aqui, já deu um grande passo. Que esse desafio seja só o começo de uma nova forma de cuidar da sua casa — e, de quebra, de cuidar de você também.

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